1 de outubro de 2011

Primeiro adeus.

Então chegamos ao fim. Continuar é estupidez.
Minha jornada termina aqui, mesmo que o trem continue seguindo adiante é aqui que eu fico.
Tudo foi um grande desastre, não tenho mais vontade de lutar.
Não há mais cor, apenas um cinza desbotado e sem vida que me acompanha por onde eu queira ir.
Respirar é um sacrifício. Acordar me faz perceber que ainda estou vivo e que terei que respirar e sobreviver por mais um longo e depressivo dia e que irei dormir desejando não acordar no dia seguinte, como sempre faço.
E toda esperança sumiu, como se fosse água sendo carregada nas mãos. Não acredito mais que alguma coisa mude Talvez tenha sido uma grande ignorância ter escolhido sonhos impossíveis, para mim, como companheiro de desventuras. Esses sonhos sempre me diziam que uma hora as coisas melhorariam, e como um cego eu tolamente acreditei.
Agora percebo que toda minha vida foi um grande desperdício.
Não há salvação.
Adeus.


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