20 de novembro de 2010

O Herói, o Vilão e o Monstro parte I

O título deste post faz-me lembrar um antigo filme de faroeste chamado "O Bom, o Mau e o Feio" (conhecido também como "Três Homens em Conflito"), que com certeza é um dos melhores filmes que já vi. A cena do "Feio" pulando pela janela com todo seu jeito desengonçado logo nos primeiros minutos de filme, não sai da minha cabeça e certamente também não sai da cabeça de quem já tenha visto esse clássico.
A história do filme desenvolve-se em torno da busca de um tesouro enterrado na cova de um desconhecido. O filme tem aproximadamente três horas de duração colocando os protagonistas em diversas situações inimagináveis, com direito a um encontro entre os 3 já no cemitério (onde se encontra a "cova premiada") para um "duelo triplo".
Vendo filmes clássicos, como "Três Homens em Conflito"," O Poderoso Chefão", "O Dia Em Que a Terra Parou (1951)" faz qualquer um perceber a precariedade dos roteiros atuais, que precisam ser regados a muito sexo, explícito ou não, para conseguir prender a atenção do público, apesar de toda a tecnologia dos efeitos especiais de hoje em dia, os filmes atuais nunca serão tão envolventes como os clássicos e nem mesmo imortalizarão músicas assim como o "Três Homens em Conflito" imortalizou a sua trilha feita por Ennio Morricone  ou até mesmo a música Born To Be Wild, imortalizada pelo filme Easy Rider, onde dois motociclistas buscavam e mostravam que o homem não está preparado para a "liberdade", ser livre de fato. Por ventura "O Bom, o Mau e o Feio" chega a parecer em parte com o que eu quero dizer em "O Herói, o Vilão e o Monstro", mas só vou falar sobre o que realmente eu quero e finalmente concluir esse post na parte II.

6 de novembro de 2010

"Você sorri movendo quase nada ♫"

Eu vou sair,
Talvez te encontrar
São cinco e meia da manhã
E cadê? 

4 de novembro de 2010

Tempo

Poderia gastar todo o meu tempo falando as coisas clichês sobre "o tempo", afinal, quem nunca achou alguém falando que deve-se aproveitar a vida ao máximo, porque o tempo passa rápido demais e etc. Escreveria facilmente sobre aproveitar mais o tempo que você tem com os seus familiares (mesmo que eu não goste), aproveitar mais cada momento vivido e essas coisas batidas e cansativas que todo mundo sabe, mas ninguém cansa de falar, afinal "Carpe diem". Porém, não é isso que eu quero.

O tempo modela as pessoas, isso é inegável, aquela criança que brincava com o nariz escorrendo e fazendo pirraça transforma-se num médico, professor entre outras tantas escolhas. Ele é capaz até mesmo de mudar gostos, sentimentos, pensamentos e etc.

A cada hora (ou até mesmo minuto, segundo...) passado, as pessoas tornam-se mais sábias e experientes. Porém, algumas conseguem a proeza de regredir, como se o ápice do senso crítico, da inteligencia, já tivesse passado na "flor da idade". Essas pessoas mudam tanto que chegam a não serem mais reconhecidas no ambiente em que sempre frequentaram, distanciam-se dos velhos amigos e etc. Modificam-se tanto, que chegam a ser citadas com "Tinha um cara que chamava..."

1 de novembro de 2010

Reserva

Ahh o reserva... Sim, aquele mesmo, que veste seu uniforme, prepara-se para mais uma batalha e fica lá, torcendo, sem conseguir ter nenhuma ação que ajude o time, sem conseguir honrar a camisa que veste. Vê o time ganhar, perder, lutar e comemorar sem ter ajudado. Volta com o uniforme impecável, pois nunca teve oportunidade de utilizá-lo. Desespera-se com chances perdidas pelos companheiros que não estavam no local certo e na hora certa. Ele estaria, tinha certeza disso.

Talvez nem fosse melhor que os "companheiros-concorrentes" mas gostaria de demonstrar seu valor e suas qualidades, mas nunca lhe deram essa oportunidade, apenas observa, como um intruso em sua própria casa.


Mesmo que fizesse parte da equipe mais vitoriosa do universo, ele não seria lembrado, não lembrariam de nenhum lance que ele fizera, porque de fato não fez nenhum, apenas ficou lá, sentado, no local mais incômodo do planeta na opinião suprimida e desprezada dele.

Pobre suplente, que perde sem nem ter competido.