4 de novembro de 2010

Tempo

Poderia gastar todo o meu tempo falando as coisas clichês sobre "o tempo", afinal, quem nunca achou alguém falando que deve-se aproveitar a vida ao máximo, porque o tempo passa rápido demais e etc. Escreveria facilmente sobre aproveitar mais o tempo que você tem com os seus familiares (mesmo que eu não goste), aproveitar mais cada momento vivido e essas coisas batidas e cansativas que todo mundo sabe, mas ninguém cansa de falar, afinal "Carpe diem". Porém, não é isso que eu quero.

O tempo modela as pessoas, isso é inegável, aquela criança que brincava com o nariz escorrendo e fazendo pirraça transforma-se num médico, professor entre outras tantas escolhas. Ele é capaz até mesmo de mudar gostos, sentimentos, pensamentos e etc.

A cada hora (ou até mesmo minuto, segundo...) passado, as pessoas tornam-se mais sábias e experientes. Porém, algumas conseguem a proeza de regredir, como se o ápice do senso crítico, da inteligencia, já tivesse passado na "flor da idade". Essas pessoas mudam tanto que chegam a não serem mais reconhecidas no ambiente em que sempre frequentaram, distanciam-se dos velhos amigos e etc. Modificam-se tanto, que chegam a ser citadas com "Tinha um cara que chamava..."

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