22 de setembro de 2011

Flores, pedras e fracassos.

Flores não nascem em pedras.
Está na hora de escolher não continuar.

17 de setembro de 2011

Levantar? De novo, não.

Para que levantar?
Toda vez que tento, sou derrubado
E as marcas de todas essas quedas continuam derramando sangue
A cada derrota nova, elas se abrem
Talvez para saudar as novas companheiras
Que vão continuar jorrando sangue e me lembrando dos fracassos
Ou talvez se abram apenas para me lembrar de não tentar novamente
Porque falharei, não importa quantas vezes tentar
Irei cair, irei fracassar, irei falhar
Para que levantar?

13 de setembro de 2011

Felicidade comprimida

Seria assim mesmo a felicidade?
Esses comprimidos realmente melhoram as coisas?
Ou simplesmente me entorpecem como uma anestesia?
Esse remédio teria um fim?
Ou estaria amarrado a ele até o fim da minha vida dopada?
Ficar preso a uma felicidade artificial era realmente o que você esperava da vida?
E eles manteriam seu efeito para sempre, ou precisaria de mais e mais?
Até quando isso é válido?
Até quando isso te animará?

11 de setembro de 2011

10 de setembro de 2011

E se fosse a verdade?

E se não houvesse mais caminho?
Se todos os seus sonhos estivessem inalcansáveis?
Se tudo o que um dia chegou a imaginar, se desfizesse diante de você?
Se depois de todo esse tempo, você notasse que não há mais motivos para seguir adiante?
Se todos os velhos fantasmas continuassem lhe assombrando incessávelmente?
Se você fracassasse em tudo?
Se o futuro se transformasse em uma grande incerteza?
Se percebesse que nada valeu a pena?
Se cada dia fosse mais uma batalha perdida?
Se toda sua vida tivesse sido feita apenas de derrotas?
Se todas as cicatrizes desses anos, fossem ainda feridas abertas, que você cuidadosamente tenta esconder para tentar de novo?
Se torcesse para que qualquer desgraça aconteça e tire sua vida, enquanto caminha sozinho na rua?
Se nada mais tivesse brilho?

E se não quisesse mais continuar?
E se não quisesse mais continuar?

1 de setembro de 2011

Depressa

Você diz pra eu ir depressa
Que logo estará lá
Onde você me leva
Nem Deus andará

Põe a faca no chão
Juro que não vou te machucar

A esperança dos dias cresceu com a dor
De esperar por você, de bolar a flor
Entre os olhos do meu mais puro amor
Seja o que isso for..

De manhã eu saí e a rua me levou
Parecia esperar também por você
E eu de roupa emprestada, toquei minha alma
E fui te encontrar

E como estaria a cor da sua pele?
E como estaria seu rosto e você?
Quem eu seria?
O que eu falaria?

Você diz pra eu ir depressa
Que logo estará la
Onde você me leva
Nem Deus andará

Põe a faca no chão
E me dá a mão

Ainda não é a hora disso
Ainda não é a hora disso
Ainda não é a hora de voltar

Tanto fantasma na nossa vida

Querida,
Não vou voltar
Se eu me apaixonar
Partida,
A alma seguirá
Num triste beijo roubado
Enquanto você dormia
Minha mente já está lá
E pro corpo só falta um dia
Eu vou me despedir
Pensando o que eu vivi
O que eu não vivi..
Eu to indo ver.

E você diz pra eu ir depressa
Que logo estará lá
Onde você me leva
Nem Deus andará
Põe a faca no chão
Põe a faca no chão. 


Vanguart ♫