E quem diria que aquele infeliz querendo se jogar na frente de um ônibus tinha sonhos?
Já não acreditava mais neles, eles ficaram distantes e distorcidos
Mas ele havia sonhado
E de nada adiantava esses sonhos agora
O peito doía demasiadamente
O nó na garganta sufocava-o
Com os olhos encharcados de água
Viu o ônibus se aproximar
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